A
Justiça suspendeu, há poucos dias, o funcionamento do Centro de Difusão do
Comunismo (CDC), ligado à Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). A UFOP
reclamou da decisão do Juiz e, provavelmente, irá recorrer a outras instâncias
para garantir o funcionamento do CDC. A UFOP alega, em nota, que a autonomia
universitária “foi ferida de morte” com a decisão judicial, além do que as instâncias
que a aprovaram e acompanharam o programa, criado em 2012, foram “completamente
ignoradas e achincalhadas”. Segundo o Estado de Minas, a nota acrescenta
que “o pluralismo de ideias próprio a uma instituição federal de ensino público
foi jogado no lixo e, pasmem, acusado de cercear o debate”.
É
uma pena que isso esteja acontecendo, porque, aproveitando esse “pluralismo de
ideias próprio a uma instituição federal de ensino público”, eu ia propor à
UFMG a criação de um Centro de Difusão do Nazismo (CDN).
Acho
até que a aceitação do CDN seria, sob o ponto de vista social e jurídico, bem
mais tranquila do que o CDC. É a História que nos diz: se compararmos as
monstruosida- des dos dois regimes, veremos que o Nazismo foi bem mais
“bonzinho” do que o Comunis- mo. Para termos uma dimensão objetiva do problema,
vejamos os números que se seguem.
O
Comunismo foi responsável por cerca de cem milhões de vítimas, assim
distribuí-das:
URSS
(20 milhões), China (65 milhões), Vietnã (1 milhão), Coreia do Norte (2 milhões),
Camboja (2 milhões), Leste Europeu (1 milhão), América Latina (150.000), África
(1,7 milhão), Afeganistão (1,7 milhão), movimento comunista internacional e
partidos comunistas fora do poder (10 milhões).
Os
números foram retirados da obra O livro negro do Comunismo (Bertrand
Brasil).
Com
relação ao Nazismo, as cifras são as seguintes;
Civis
mortos nos países ocupados (15 milhões), judeus (5,1 milhões), prisioneiros de
guerra soviéticos (1,1 milhão), deportados mortos nos campos de concentração (1,1
milhão), pessoas destinadas a trabalhos forçados (8 milhões), sobreviventes dos
campos de concentração (1,6 milhão).
Número
total de vítimas do Nazismo: cerca de 31 milhões e novecentos mil.
Os
números foram também extraídos da obra O livro negro do Comunismo.
Estamos
aqui falando de números, mas o aniquilamento físico e moral por que passou o
povo subjugado pelo regime soviético não tem paralelo na história da
humanidade, tanto em quantidade quanto em intensidade. Prisões aleatórias,
deportações, fuzilamentos, perseguições e condenações a campos de concentração
não são nada em vista dos milhões de pessoas que morreram de fome durante a
“ditadura do proletariado”.
De
tudo isso o que mais choca as pessoas de bom senso e que pensam um pouco no
sofrimento dos homens é a existência no Brasil de partidos que carregam o nome
de “comunistas”, quando sabemos que o comunismo foi o regime político ou
ideológico que mais matou e maltratou as pessoas na história da humanidade.
A
apologia ao Nazismo é, com toda razão, capitulada como um crime inafiançável.
Por que a apologia ao Comunismo também não o é? Por que as pessoas têm vergonha
de dizer que são nazistas e outras fazem questão de se dizerem comunistas? Por
que é permitida, e até mesmo defendida, a exibição de bandeiras e cartazes com
a foice e o martelo, ao passo que a cruz de malta é proibida, até mesmo
condenada?
Acho
que vou um pouco além em minhas pretensões. Seguindo o exemplo da UFOP, vou
sugerir à UFMG a criação do CDN (Centro de Difusão do Nazismo), mas vou também
sugerir, seguindo o exemplo do PC do B, a criação do PN do B (Partido Nazista
do Brasil). Acho que vou ter sucesso em minhas pretensões: afinal, o Nazismo
foi um sistema muito mais brando com a humanidade do que o Comunismo.
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